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ABAL esclarece que desde 2018 alumínio brasileiro paga sobretaxa aos EUA
Entidade disse ainda que não há posicionamento oficial do governo norte-americano sobre o anúncio de Trump no Twitter
Após a manifestação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Twitter sobre a restauração de tarifa para o alumínio brasileiro enviado para o país, a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) explicou que, desde 1º de junho de 2018, as exportações do metal aos Estados Unidos já pagam sobretaxa.
De acordo com a ABAL, trata-se de um acordo ratificado no ano passado, quando se abriu a possibilidade de substituir a sobretaxa por cotas limitadas de exportação — o setor optou pela sobretaxa.
Segundo o post de Trump no Twitter, Brasil e Argentina têm promovido uma desvalorização maciça de suas moedas, o que não é bom para os agricultores americanos. “Com efeito imediato, restaurarei as tarifas do aço e alumínio enviados para os Estados Unidos, a partir desses países”, declarou.
A ABAL esclareceu ainda que, exceto essa manifestação do presidente Trump, não há nenhuma posição oficial do governo norte-americano em relação ao tema.
Entenda o caso
Em março do ano passado, o governo norte-americano estabeleceu tarifa de 10% sobre o alumínio importados ao país. À época, o governo brasileiro argumentou que as tarifas estabelecidas eram injustificadas, mas que permanecia aberto para encontrar uma solução.
Logo depois foi dada a opção de trocar a sobretaxa por uma cota máxima de importação do alumínio brasileiro, opção rechaçada pelo segmento.
Apenas em novembro de 2019, a cotação do dólar teve alta de quase 6% frente ao real, atingindo o recorde histórico de R$ 4,2580 na última quarta-feira, dia 27.